Foi um momento de bastante ansiedade, muito especialmente devido às expectativas e ao desconhecimento diante de uma nova situação, a incerteza sobre o que viria, muito especialmente por ser uma cerimônia cercada de cuidados e protocolos de conduta.
A empolgação deu origem também ao temor de errar e agir de maneira inadequada, por tensão ou desconhecimento. Por isso, antes, revisei todos os passos e instruções com bastante atenção.
No momento, senti bastante estranheza diante do desconhecido, mas também – e principalmente – uma certeza íntima e absoluta de que o rompimento desse medo seria necessário para alcançar uma nova visão de vida. A partir da compreensão disso, posso afirmar que fiquei mais tranquila e confiante.
Em várias mensagens da COMAFE, há uma referência a “encontrar uma Mestra perdida”, e é dessa maneira que me vejo: perdida, mas no sentido de alguém que procura sua missão de vida, algo que me seja realmente significativo na trajetória terrena.
Muito além de trabalhar, estudar, e fazer coisas do cotidiano, todos os dias, por todos os anos, por uma vida inteira. Espero encontrar na Maçonaria o caminho para uma missão de vida e poder “lembrar-me” do que vim fazer aqui, por fim, voltando ao encontro comigo mesma.